El estado liberal y la ayuda a la población en períodos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.30800/mises.2022.v10.1483Palabras clave:
Liberalismo, El costo de los derechos, Estado liberal, Covid-19Resumen
El presente artículo busca examinar el papel del Estado Liberal durante períodos de emergencia, especialmente ante la crisis pandémica del covid-19, enfermedad causada por el coronavirus, o, específicamente, por el SARS-CoV-2. En dicho contexto, el análisis atraviesa distintas corrientes del pensamiento liberal, desde autores libertarios que, en la línea filosófica de Murray N. Rothbard, afirman ser el poder estatal improductivo e inmoral, hasta clásicos que entienden el Estado como ente esencial para la protección de la vida, de la libertad y de la propiedad, como Frédéric Bastiat, llegando a estudiosos liberales más modernos, como Ludwig von Mises, Friedrich Hayek y Milton Friedman, que, aún divergiendo con relación a la intensidad y al modo de la intervención estatal, desarrollan sus estudios enfocados en la indispensabilidad del Estado con relación a los fines institucionales por los cuales fue creado. En un segundo momento, según las enseñanzas de Stephen Holmes y Cass Sunstein, se observa la necesidad de financiamiento público, por intermedio de la tributación, para que el Estado Fiscal Liberal actúe a fin de garantizar los derechos de carácter liberal, aunque estos, paradójicamente, sean lo que parte de la doctrina trata como derechos que exigen el deber de abstención estatal. Al final, se investigan las posibilidades de actuación de este modelo de Estado en períodos pandémicos, llegando a la conclusión que el Estado tiene fundamental importancia para el enfrentamiento social y económico de la crisis instaurada a partir de la diseminación global del covid-19. La metodología utiliza búsqueda bibliográfica, con consultas a libros, artículos científicos nacionales y extranjeros y sitios electrónicos especializados en materias jurídicas, económicas y políticas.
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