A arrogância fatal da regulação da inteligência artificial

Autores

  • Rodrigo Marinho Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Brasília-DF, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.30800/mises.2025.v13.1613

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Regulação, Arrogância Fatal, Ordem espontânea

Resumo

O ensaio Harms of AI, de Daron Acemoglu, propõe a ampla regulação estatal da inteligência artificial (IA) como forma de mitigar riscos sociais e econômicos. Este artigo apresenta uma crítica sistemática a essa abordagem, fundamentada na teoria da ordem espontânea de Friedrich Hayek, no princípio da escassez econômica de Milton Friedman e na metáfora da cooperação descentralizada de Leonard Read. Argumenta-se que a tentativa de regular centralmente um fenômeno tão complexo quanto a IA incorre na "arrogância fatal" de desconsiderar a dinâmica do conhecimento disperso e da coordenação espontânea dos agentes de mercado. Através da análise da cadeia global de produção da IA e de seus múltiplos componentes interdependentes, demonstra-se que a liberdade de mercado e a concorrência constituem instrumentos mais eficazes para mitigar riscos do que regulações centralizadas, que tendem a inibir a inovação e criar distorções econômicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo Marinho, Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Brasília-DF, Brasil

Diretor Executivo do Instituto Livre Mercado, Professor do Instituto Mises Brasil, Mestre e Doutorando em Direito.

Referências

Acemoglu, D. (2021). Harms of AI (Working Paper No. 29247). National Bureau of Economic Research. https://www.nber.org/papers/w29247

Beer, D. (2017). The social power of algorithms. Information, Communication & Society, 20(1), 1-13. https://doi.org/10.1080/1369118X.2016.1216147

Buchanan, J. M., & Tullock, G. (1962). The calculus of consent: Logical foundations of constitutional democracy. University of Michigan Press.

Campos, R. (1986). Lanterna na popa. Topbooks.

Dean, J. (2023). Scaling AI: The infrastructure behind large models. Google AI Blog. https://ai.googleblog.com/2023/04/scaling-ai-infrastructure-behind-large.html

Friedman, M. (1984). Livre para escolher. Record.

Hayek, F. A. (1988). A arrogância fatal: Os erros do socialismo. Instituto Liberal.

Humphreys, D. (2019). The remaking of the mining industry. Palgrave Macmillan.

Lee, J. (2020). Semiconductors and the U.S.-China innovation race. Hudson Institute. https://www.hudson.org/technology/semiconductors-and-the-u-s-china-innovation-race

OECD. Organization for Economic Co-operation and Development. (2022). Trade in raw materials: A summary report. OECD Publishing. https://www.oecd.org/trade/topics/trade-in-raw-materials/

Read, L. E. (1958). Eu, o lápis. Foundation for Economic Education.

Schneider, E. (2022). Global supply chains for critical minerals. Brookings Institution. https://www.brookings.edu/articles/global-supply-chains-for-critical-minerals/

Downloads

Publicado

2025-07-29

Como Citar

1.
Marinho R. A arrogância fatal da regulação da inteligência artificial. MisesJournal [Internet]. 29º de julho de 2025 [citado 31º de julho de 2025];13. Disponível em: https://misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/1613

Edição

Seção

Ensaios & Insights

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.