A arrogância fatal da regulação da inteligência artificial
DOI:
https://doi.org/10.30800/mises.2025.v13.1613Palavras-chave:
Inteligência Artificial, Regulação, Arrogância Fatal, Ordem espontâneaResumo
O ensaio Harms of AI, de Daron Acemoglu, propõe a ampla regulação estatal da inteligência artificial (IA) como forma de mitigar riscos sociais e econômicos. Este artigo apresenta uma crítica sistemática a essa abordagem, fundamentada na teoria da ordem espontânea de Friedrich Hayek, no princípio da escassez econômica de Milton Friedman e na metáfora da cooperação descentralizada de Leonard Read. Argumenta-se que a tentativa de regular centralmente um fenômeno tão complexo quanto a IA incorre na "arrogância fatal" de desconsiderar a dinâmica do conhecimento disperso e da coordenação espontânea dos agentes de mercado. Através da análise da cadeia global de produção da IA e de seus múltiplos componentes interdependentes, demonstra-se que a liberdade de mercado e a concorrência constituem instrumentos mais eficazes para mitigar riscos do que regulações centralizadas, que tendem a inibir a inovação e criar distorções econômicas.
Downloads
Referências
Acemoglu, D. (2021). Harms of AI (Working Paper No. 29247). National Bureau of Economic Research. https://www.nber.org/papers/w29247
Beer, D. (2017). The social power of algorithms. Information, Communication & Society, 20(1), 1-13. https://doi.org/10.1080/1369118X.2016.1216147
Buchanan, J. M., & Tullock, G. (1962). The calculus of consent: Logical foundations of constitutional democracy. University of Michigan Press.
Campos, R. (1986). Lanterna na popa. Topbooks.
Dean, J. (2023). Scaling AI: The infrastructure behind large models. Google AI Blog. https://ai.googleblog.com/2023/04/scaling-ai-infrastructure-behind-large.html
Friedman, M. (1984). Livre para escolher. Record.
Hayek, F. A. (1988). A arrogância fatal: Os erros do socialismo. Instituto Liberal.
Humphreys, D. (2019). The remaking of the mining industry. Palgrave Macmillan.
Lee, J. (2020). Semiconductors and the U.S.-China innovation race. Hudson Institute. https://www.hudson.org/technology/semiconductors-and-the-u-s-china-innovation-race
OECD. Organization for Economic Co-operation and Development. (2022). Trade in raw materials: A summary report. OECD Publishing. https://www.oecd.org/trade/topics/trade-in-raw-materials/
Read, L. E. (1958). Eu, o lápis. Foundation for Economic Education.
Schneider, E. (2022). Global supply chains for critical minerals. Brookings Institution. https://www.brookings.edu/articles/global-supply-chains-for-critical-minerals/
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 MISES: Interdisciplinary Journal of Philosophy, Law and Economics

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Este periódico está licenciado sob uma Creative Commons Attribution 4.0 International License.