Política monetária e a (não) neutralidade da moeda
Uma análise comparativa entre as visões Austríaca, Pós-Keynesiana, Novo-Clássica e Novo-Keynesiana
DOI:
https://doi.org/10.30800/mises.2021.v9.1387Palavras-chave:
Escola Austríaca, Keynesianismo, Novos-clássicos, Moeda, Política MonetáriaResumo
O objetivo deste artigo é esclarecer a relação entre as diferentes visões das escolas Austríaca, Pós-Keynesiana, Novo-Clássica e Novo-Keynesiana sobre o impacto da moeda na economia e as recomendações de políticas monetárias. O arcabouço teórico aborda estas quatro escolas e permite compreender suas percepções a respeito da neutralidade ou não neutralidade da moeda. As diferenças nas percepções estão ligadas às recomendações ou rejeições de interferências governamentais por meio de políticas monetárias. Apresentam-se estas percepções, comparando os efeitos da expansão monetária no longo prazo de acordo com cada escola. Discute-se a atuação do Banco Central como agente estimulador da economia de acordo com cada escola. Tratar a moeda como neutra ou não neutra não significa ter a mesma visão a respeito dos impactos que ela causa no sistema econômico. Cada escola tem suas hipóteses e um entendimento específico e diferenciado quanto às consequências da manipulação da moeda através de intervenções governamentais via políticas monetárias acomodatícias. Uma visão clara sobre a moeda e seu papel é fundamental para se evitar políticas governamentais equivocadas que em certos momentos podem agravar ou criar mais problemas do que soluções. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com alcance explicativo fundamentada em levantamento bibliográfico.
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