A máquina e o dínamo
uma análise do liberalismo como meta-ideologia aplicável ao pensamento revolucionário através das obras “a descoberta da liberdade” e “o deus da máquina”
DOI:
https://doi.org/10.30800/mises.2024.v12.1538Palavras-chave:
Isabel Paterson, Rose Wilder Lane, Alexis de Tocqueville, Revolução, LiberalismoResumo
Este artigo tem como objetivo a ampliação do conceito de liberalismo como meta-ideologia, apresentado por Scheffer (2023) para analisar a Nova Direita, ao ethos revolucionário. Esta ampliação será feita com base nos livros "The discovery of freedom", de Rose Wilder Lane (1943) e "The god of the machine", de Isabel Paterson (1943). Complementarmente, foram utilizadas a Revolução Francesa e a Revolução Americana como objetos de análise, de modo a ter exemplos comparativos que permitam diferenciar a defesa da liberdade do ethos revolucionário. Por meio desta metodologia, foi possível identificar uma relação entre o modelo de sociedade liberal proposto pelos teóricos liberais clássicos com sociedades de alta confiança, cujo ethos revolucionário provou-se incapaz de obter e manter por conta própria.
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