O Uso de Narrativas em Modelos de Negócios

uma proposta para entender as lógicas da ação humana no empreendedorismo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30800/mises.2024.v12.1562

Palavras-chave:

modelos de negócio, ação humana, análise da narrativa, valor

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar como o método de análise narrativa, combinado com uma perspectiva de estruturação do modelo de negócio baseada no valor, pode ser aplicado para identificar a lógica da ação humana no empreendedorismo. O modelo de negócio é uma história narrativa, uma forma de apresentação, explicação ou interpretação de elementos que dão sentido à criação de oportunidades de negócio. No entanto, nem todo elemento é explícito nas narrativas de empreendedores que estão mostrando, principalmente para investidores, como seus modelos de negócio são estruturados. Com base no mapeamento de oposições implícitas ou explícitas na história, o que permite a identificação de significado oculto em argumentos, a lógica da narrativa é extraída da perspectiva do processo dialético, onde a sequência de eventos não segue uma linha cronológica, mas sim o resultado do processo de criação, configuração e apropriação de valor.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Dimária Silva e Meirelles, Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brazil

Economist, Master’s and Doctorate in Industrial and Technology Economics. Professor at the Center for Social and Applied Sciences, Presbyterian University Mackenzie, affiliated with the Graduate Program in Business Administration. Research Line: Creation, Configuration, and Appropriation of Value in Technology-Mediated Services.

José Carlos Thomaz, Independent Consultant, São Paulo, Brazil

He is a consultant and teacher in the field of management, with emphasis on Strategies and Markets, working mainly on the following themes: corporate reputation (involving corporate image, corporate culture, organizational identification, organizational behavior and corporate communication), competitive advantage, organizational performance and business modeling (value creation, configuration and appropriation).

Referências

Arendt, H. (2014). Sobre a revolução. Companhia das Letras. (Obra original publicada em 1963).

Blank, S., & Dorf, B. (2014). Startup: Manual do Empreendedor. São Paulo: Alta Books.

Bowman, C., & Ambrosini, V. (2000). Value creation versus value capture: towards a coherent definition of value in Strategy. British Journal of Management, 11(1), 1-15. https://doi.org/10.1111/1467-8551.00147

Doganova, L., & Eyquem-Renault, M. (2009). What do business models do? Innovation devices in technology entrepreneurship. Research Policy, 38, 1559-1570. https://doi.org/10.1016/j.respol.2009.08.002 https://www.investopedia.com/articles/07/banking.asp

Feldman, M. S., Skoldberg, K., Brown, R. N., & Horner, D. (2004). Making Sense of Stories: A Rhetorical Approach to Narrative Analysis. Journal of Public Administration Research and Theory, 14(2), 147-170. https://doi.org/10.1093/jopart/muh010

Flores, J. (1994). Análisis de datos cualitativos: aplicaciones a la investigación educative. Barcelona: PPU.

Lounsbury, M., & Glynn, M. A. (2001). Cultural entrepreneurship: stories, legitimacy, and the acquisition of resources. Strategic Management Journal, 22(6-7), 545-564. https://doi.org/10.1002/smj.188

Mises, L. (1949). Human Action. A Treatise on Economics. New Haven, CT Yale University Press.

Pentland, B. T. (1999). Narrative Methods in Collaborative Systems Research. In Proceedings from the 32nd Hawaii International Conference on System Sciences. Hawai.

Pentland, B. T., & Feldman, M. S. (2007). Narrative Networks: Patterns of Technology and Organization. Organization Science, 18(5), 781-795. https://doi.org/10.1287/orsc.1070.0283

Perkmann, M., & Spicer, A. (2010). What are business models? Developing a theory of performative representations. Research in the Sociology of Organizations, Technology and Organization: Essays in Honour of Joan Woodward. 29, 265-275. https://doi.org/10.1108/S0733-558X(2010)0000029020

Ries, E. (2011). The lean startup. Crown Publishing Group.

Riessman, C. (2005). Narrative analysis. In: Narrative, memory, and everyday life, edited by Kelly, N., Horrocks, C., Milnes, K., Roberts, B. & Robinson, D., pp. 1-7. University of Huddersfield.

Silva e Meirelles, D. (2019). Business Model and Strategy: in search of dialog through value perspective. RAC – Revista de Administração Contemporânea, 23(6), 786-806. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2019180314

Storbacka, K., Windahl, C., Nenonen, S., & Salonen, A. (2013). Solution business models: Transformation along four continua. Industrial Marketing Management, 42(5), 705-716. https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2013.05.008

Teece, D. J. (2016). Dynamic capabilities and entrepreneurial management in large organizations: Toward a theory of the (entrepreneurial) firm. European Economic Review, 86, 202-216. https://doi.org/10.1016/j.euroecorev.2015.11.006

Van de Ven, A. H. (2007). Engaged Scholarship: A Guide for organizational and Social Research. Oxford: Oxford University Press.

Wallnofer, M., & Hacklin, F. (2013). The business model in entrepreneurial marketing: A communication perspective on business angels’ opportunity interpretation. Industrial Marketing Management, 42(5), 755-764. http://dx.doi.org/10.1016%2Fj.indmarman.2013.05.012

Publicado

2024-10-03

Como Citar

1.
Silva e Meirelles D, Thomaz JC. O Uso de Narrativas em Modelos de Negócios: uma proposta para entender as lógicas da ação humana no empreendedorismo. MisesJournal [Internet]. 3º de outubro de 2024 [citado 16º de outubro de 2024];12. Disponível em: https://misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/1562

Edição

Seção

Artigos de Pesquisa